O Chevette Silpo foi idealizado e construído por Silvano Pozzi, um dos mestres na arte de envenenar motores nas décadas de 60, 70 e 80. A preparação consistia na troca do motor original de 1,4 l por seu sucessor de 1,6 l com cilindrada aumentada para 1,8l por um novo virabrequim. Coroando a usina renovada, um belo cabeçote com comando duplo de válvulas no maior estilo dos esportivos italianos dos anos 60 e 70 (daí o nome bi-albero – o termo italiano para designar o comando duplo), alimentado por dois carburadores duplos Weber 40. O resultado? 140 cv em um carro de aproximadamente 900 kg e tração traseira – sempre é bom lembrar.
O interior ganhou um painel de madeira com conta-giros, e outros nove instrumentos como os medidores de pressão e temperatura do óleo. Por fora, uma típica preparação da época: o kit Envemo para o Chevette, composto por alargadores de para-lamas, um pequeno defletor dianteiro, faróis quadrados como os do Kadett alemão e rodas “cruz de malta” de tala larga.
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